terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O SUICÍDIO NÃO É O FIM/CANAL LILI ESPAÇO REFLEXÃO

                                                                       SUICÍDIO
Segundo a Organização Mundial da Saúde, ocorrem anualmente quase 800 mil mortes por suicídio no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos.

No Brasil, o dado mais recente disponível pelo Ministério Da Saúde foi em 2015 e registrou 11,7 mil suicídios, sendo que pode haver ainda subnotificações.

E, segundo a Associação Internacional de Prevenção ao Suicídio, cada morte por suicídio afeta outras 135 pessoas, que ficam psicologicamente abaladas e traumatizadas.

O suicídio causa aos familiares e demais pessoas afetadas emocionalmente, um luto muito intenso e duradouro, repleto de porquês, de dúvidas sobre os motivos, repleto de sentimentos de culpa e com muito estigma, e muitas vezes os demais famíliares e demais amigos se afastam ou não sabem como falar do tema, deixando essas pessoas em situação de grande vulnerabilidade.

Essa vulnerabilidade se reflete no fato de que parentes e pessoas próximas de suicidas têm risco muito grande de desenvolver processos depressivos e risco até dez vezes maior do que o restante da população de, eles próprios, alimentarem idéias suicídas.

Segundo especialistas, a franqueza em falar sobre o assunto e a empatia ajudam muito às pessoas que estão em luto por uma perda pelo suicídio se sentirem amparadas.

Porque é no silêncio que o suicídio cresce.
Nenhuma dor diminui se você não tiver com quem falar sobre ela.

É preciso buscar conhecer sobre o tema, expor seus sentimentos e entender que existem muitas pessoas passando pelo menos problema, é preciso buscar sentir essa CUMPLICIDADE e EMPATIA.

Então, além da fala, é importante também buscar o auxílio em grupos de ajuda, amigos, parentes e outros que vamos falar mais adiante.

Por isso vamos refletir aqui sobre o suicídio, para buscar compreender melhor sobre o tema, e tentar derrubar alguns tabus.

Porque isso tem que ser abrandado sim, segundo especialistas, a sociedade precisa cada vez mais combater o estigma que envolve o suicídio e a saúde mental, e também deixar de buscar "a causa" ou "o culpado" pela morte, que na verdade é multicausal, ou seja, diversas podem ser as causas, e muitas vezes também, o suicídio pode ser algo inesperado, por ter sido decidido de modo impulsivo, em um momento de desespero.

Então é preciso entender: Não vamos conhecer exatamente as causas do suicídio, afirmam a ciência e espiritualidade.

ESPIRITUALMENTE FALANDO, não podemos e nem devemos esquecer, que a alma não foi criado pelos pais ou pela família, ela é criação de Deus, é antiga, vêm de outras eras, já com uma bagagem psicológica, moral e espiritual, e muitas vezes em vidas passadas estão explicações para o comportamento suicída.

Por isso é imprescindível o conhecimento espiritual relacionado ao suicídio, porque como em tantos outros casos, é impossível compreende-lo sem aceitar a existência do espírito imortal.

Mas vocês que estão passando por isso, como você Maysa, que espero esteja vendo esse vídeo, espero que possa se sentir melhor, quero que saibam que não estão sozinhos.
Neste momento tem um número grande de pessoas no mundo enfrentando este problema, esta dor. São familiares, amigos, colegas, vizinhos e conhecidos de quase um milhão de pessoas por ano, ou seja, milhares e milhares de pessoas.

Primeiramente é preciso entender que é de extrema importância se dar o direito ao luto

O luto é algo que precisa ser vivido em toda sua extensão, isso é questão imprescindível para a saúde emocional e psíquica.

Da mesma forma, amigos e pessoas próximas à pessoa que se suicidou também podem estar vivenciando o luto, porque também estão extremamente vulneráveis.

Porque segundo especialistas, quaisquer pessoas que tenha sentido aquela morte de alguma forma, colegas de trabalho ou de escola por exemplo, podem ficar abalados ou sentirem-se culpados, talvez até igual a um parente.

Essas pessoas também estão sujeitas ao efeito contágio (ou seja, a elas próprias pensarem em morte) e não adianta simplesmente dizer a elas 'não se deixe abater'. Elas também têm de ter permissão de vivenciar seu luto.

Nada pode ser colocado para debaixo do tapete. Sempre se deve conversar sobre o tema sem tabus nem preconceitos.

O mesmo vale para crianças e adolescentes - expostas, por exemplo, ao suicídio de colegas, eles também têm direito de viver seu luto.

Em muitos casos, é a primeira vez que eles se deparam com a morte e é preciso explicar a eles o que é o luto e os sentimentos envolvidos, bem como ensiná-los a identificar em si mesmos e nos amigos o que não está legal e quem devem procurar nessas situações.

E nessa faixa etária, é ainda mais crucial reforçar os vínculos pessoais, em vez de apenas os digitais, ou seja, apenas ficar olhando às redes sociais, onde não se consegue ver quem está mal ou sofrendo, porque essas pessoas estão sozinhas em seus quartos.

Então todos os envolvidos precisam vivenciar todas as fases do luto - e aprender a lidar com ele.

O luto tem fases, que começam com:
1-Raiva, muito intensa: 'como ele/ela fez isso comigo?' É um mecanismo de proteção, por ser mais fácil lidar com a raiva do que com a tristeza.
Então viva a sua raiva, se permita isso também, depois tudo passará.

Depois, vem o que se costuma chamar de:
2- autópsia psicológica: a busca das pessoas por tentar entender as causas ou o que suportamente poderiam ter feito para evitar aquela morte. É o "Como eu não enxerguei?"

Mas entenda, você até poderia ter enxergado o comportamento suicida, mas muitas vezes é difícil, não temos como saber antes que a pessoa vai se matar. É muito difícil saber com certeza o que vai no interior de uma pessoa por mais intimidade e convivência que tenhamos com ela.
Portanto ninguém é culpado, ninguém pode ser culpado e nem deve sentir culpa alguma.

Em seguida vêm:
3- estigma em torno da morte suicida e o medo: "será que eu ou algum outro parente meu também pode ser levado a cometer suicídio?"

É que, quando alguém se mata, o suicídio, que até então era algo distante, passa a ser uma possibilidade para as pessoas ao redor.

Mas gente, não é assim não, o suicídio normalmente têm causas bem particulares à quem cometeu, isso é dele e somente ele pode saber as causas que não quis ou não conseguiu exteriorizar.

CAUSAS MULTIFATORIAIS
Então, é preciso entender que o suicídio é multifatorial e que nem sempre os sinais são fáceis de ler - muitas vezes, só são visíveis após a morte da pessoa, essa é que é a verdade.

Muitos dos casos de suicídio costumam estar associados a problemas de SAÚDE MENTAL (diagnosticados ou não), como depressão, ansiedade e bipolaridade.

E essas doenças também, muitas vezes, não são percebidas pelos familiares e amigos, excetuando quando a depressão é profunda, onde a pessoa não consegue mais se levantar da cama, não consegue mais efetuar suas atividades, mas fora disto, muitas vezes fica difícil perceber se determinadas atitudes da pessoa significam que esta doente ou se é de sua personalidade e temperamento mesmo

O psiquiatra e cientista Augusto Jorge Cury faz o seguinte comentário sobre a depressão: “A dor da depressão pode ser considerada como o último estágio da dor humana.

Ela é mais intensa que a dor da fome, pois uma pessoa faminta tem o apetite preservado, por isso remói até o lixo para comer e sobreviver, enquanto algumas pessoas deprimidas podem, mesmo diante de uma mesa farta, não ter apetite nem o desejo de viver.

Frequentemente só compreende a dimensão da dor da depressão quem já passou por ela.” (livro: Análise da Inteligência de Cristo - O Mestre da Sensibilidade - Augusto Jorge Cury - Academia da Inteligência).

E continua o Dr. Augusto Jorge Cury: “Ninguém que pensa em suicídio ou que pratica atos suicidas quer exterminar a existência, mas quer exterminar a dor que solapa a sua alma”.

TENDÊNCIA AO SUICÍDIO FOI ACENTUADA DEVIDO À FASE TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
A espiritualidade nos avisa que a maior causa de óbitos em 2025 será pelo suicídio em razão da depressão, e as causas serão a ansiedade, o medo e a solidão, DEVIDO AS DEMANDAS CONSCIENCIAIS E DE CULPAS.

É bom frisar aqui que contra suicídios, o apoio social e o cuidado com a saúde da mente são importantes, mas a ESPIRITUALIZAÇÃO é imprescindível, uma vez que um dos motivos que podem encorajar pessoas deprimidas e insatisfeitas com a vida de cometer o suicídio é a falta de crença na imortalidade da alma, sem sombra de dúvida.

Talvez aquela pessoa que cometeu o suicídio estivesse com depressão, mas não era só aquilo - afinal, há milhões de pessoas deprimidas que não se matam.

As causas podem estar em vidas anteriores, por exemplo, e esses motivos também podem desencadear um processo depressivo por uma não aceitação da atual existência. A pessoa não aguenta passar pelos desafios que se comprometeu a passar nesta presente encarnação e desiste. Faltou encorajamento ai pelo desconhecimento da realidade espíritual, porque a pessoa não entende que jamais conseguirá eliminar a vida, pois jamais morremos.

Existem outras pessoas que reencarnam já com idéias suicídas porque já foram suicídas em vidas passadas, nos conta a espiritualidade, dai essas possuem uma tendência ao suicídio que já vêm de outras vidas.

E Outras tantas, ao vir o pensamento suicída, podem ter sido encorajadas por espíritos obsessores que já o acompanham de outras existências. Então vejam complexidade em torno da motivação do suicídio.

Mas como frisa Augusto Cury, realmente a depressão é uma causa importante, sob o prisma desta vida, que explica o suicídio.

Mas afinal das contas, o que leva uma pessoa a ficar deprimida?
A grande causa da depressão está no descontentamento com o Viver.

E é preciso ficar bem claro que a falta do conhecimento e vivência espiritual ajuda a reforçar a decisão ao cometimento de suicídios, porque diante de um processo depressivo, diante de uma dor, não saber que a vida continua no além túmulo pode encorajar a pessoa a tirar a própria vida na esperança de que seus problemas acabem com a morte.

Mas a doutrina espírita tem ajudado muito às pessoas a repensarem sobre o ato suicida, como podemos ver em o Evangelho Segundo o Espiritismo- Capítulo V – BEM AVENTURADOS OS AFLITOS -

O Suicídio e a Loucura – itens 14 a 1714 – A calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio.

Com efeito, a maior parte dos casos de loucura são provocados pelas vicissitudes que o homem não tem forças de suportar.
Se, portanto, graças à maneira por que o Espiritismo o faz encarar as coisas mundanas, ele recebe com indiferença, e até mesmo com alegria, os revezes e as decepções que em outras circunstâncias o levariam ao desespero, é evidente que essa força, que o eleva acima dos acontecimentos, preserva a sua razão dos abalos que o poderiam perturbar.

15 – O mesmo se dá com o suicídio. Se excetuarmos os que não se verificam por força da embriaguez e da loucura, e que podemos chamar de inconscientes, é certo que, sejam quais forem os motivos particulares, a causa geral é sempre o descontentamento.

Ora, aquele que está certo de ser infeliz apenas um dia, e de se encontrar melhor nos dias seguintes, facilmente adquire paciência. Ele só se desespera se não ver um termo para os seus sofrimentos.

E o que é a vida humana, em relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas aquele que não crê na eternidade, que pensa tudo acabar com a vida, que se deixa abater pelo desgosto e o infortúnio, só vê na morte o fim dos seus pesares. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar as suas misérias pelo suicídio.

16 – A incredulidade, a simples dúvida quanto ao futuro, as ideias materialistas, em uma palavra, são os maiores incentivadores do suicídio: elas produzem a frouxidão moral.

Então a gente percebe que a propagação das ideias materialistas incentivam em muitos a ideia do suicídio, e quem faz isso assume uma terrível responsabilidade.
Por outro lado a crença na imortalidade da alma que o Espiritismo propaga não permite mais a dúvida.

Quem crê sabe que a vida se prolonga indefinidamente para além do túmulo adquire a coragem moral porque sabe e se consola na ideia de que terá novas oportunidades mais adiante e isso propicia paciência e a resignação, que afastam a ideia do suicídio.

Dai a importância em cultivar o conhecimento e a crença espiritualista em nossas vidas, e da importância em não se permitir deixar engolir pelas ilusões da matéria.

É IMPORTANTE CRERMOS QUE DEUS não abandona nenhum de seus filhos, e quem hoje sofre pelo luto da perda pelo suicídio, saiba que seu ente querido que partiu jamais esteve ou estará abandonado da misericordia de Deus.

Ele sempre nos dá à todos, novas oportunidades de refazimento e aprendizado nas tantas existências e reencarnações que vivenciamos na nossa longa jornada espiritual, então, seu ente querido terá novas chances de se refazer e ser feliz, acredite nisto.

E saibam que tudo passará e tudo se transformará. Não há mal que não tenha cura e que não tenha fim.

O suicídio é como uma catástrofe que recai sobre a pessoa, mas é possível voltar a ser feliz, não tenham dúvidas.

Vamos repetir que existem muita saídas para essa dor, então é preciso FALAR para exteriorizar a dor, vivenciar o LUTO, buscar GRUPOS DE APOIO que ajudam a processar as perdas.

Busque auxílio também em ATENDIMENTOS FRATERNOS que existem em algumas religiões como o kardecismo por exemplo, quase toda casa espírita oferece atendimento fraterno.
Busque também auxílio PSICANALíTICO ou PSICOLÓGICO se sentir necessidade.

Participe de movimentos em PROL da VALORIZAÇÃO DA VIDA, ajude outras pessoas que passam pelo mesmo problema, porque é possível encontrar conforto ao se dedicar a criar conscientização em torno do tema.

Com certeza todos esses recursos ajudarão quem passa pela dor compreender que o acontecimento estava além de qualquer coisa que poderia ser feita, que o suicídio não é uma escolha livre, mas sim um ato de um momento de muito desespero e dor, de enfermidades não curadas e muitas vezes não diagnosticadas, e como falamos, muitas vezes de tendência já vinda de existências passadas.

Além da busca por ajuda para si mesmo, busque 0RAR por seu ente ou amigo querido que partiu, para que se sinta amado, para que tenha suas dores diminuídas e para que se sinta bem acolhido.

E Você que é mãe de um filho que partiu, como Maysa, acredite que seu filho querido não morreu, ele continua a existir em outro plano de vida e certamente está em recuperação para partir para novas experiências de vida.

Busque amar outros filhos, filhos de de outras mães, e outras criaturas que precisam de amor. Isso atenuará sua dor, porque o amor sempre anula o mal. Faça todo o bem que puder e dedique em homenagem a teu filho, ele saberá e se sentirá bem melhor, pode ter certeza.

Você verá que aos poucos, se sentirá melhor, estará voltando a frequentar eventos sociais e familiares, sem que nada mais seja considerado certo ou errado e sem que seja esperado um determinado comportamento seu.

Você pode voltar a ser feliz, mesmo que o processo seja lento, dá para fazer uma reconstrução da vida. Haverá um antes e um depois, mas é possível ser feliz.

Deve-se buscar retornar a paz e felicidade porque ninguém, com exceção de alguém que tenha incentivado o suicídio de outrem, ninguém pode ser culpado pela decisão de outra pessoa.

Porque cabe a cada um de nós a responsabilidade pelos nossos atos, ainda que o suicídio tenha sido causado devido à uma doença mental, se não percebida ou diagnosticada, cabe a cada pessoa buscar o auxílio necessário para ajudar a sanar sua dor, seu problema, e cabe a cada um de nós a busca da espiritualização e da melhora moral.

Nunca esquecendo que somos almas imortais, que caminhamos já à muitas eras e que estamos no mundo para conviver e nos apoiar mutuamente.

Mas como diz a espiritualidade, somos 100% responsáveis por tudo que nos alcança na vida.

Devemos sim buscar apoio da família, amigos e de quem mais for preciso, mas é da inteira responsabilidade de cada um de nós a busca pela preservação da vida, da saúde física e mental, da paz, harmonia e amor que devemos cultivar em nossa existência.
Cabe a cada um de nós dar sentido e utilidade à própria existência.




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