ESPIRITUALIDADE, CIÊNCIA E FELICIDADE

                                
               Questão de O Livro dos Espíritos sobre "Encarnação dos Espíritos"...

                                  ESPIRITUALIDADE, CIÊNCIA E FELICIDADE

 A tese da psicologia moderna não se diferencia muito da maioria das teses espiritualistas e em especial o espiritismo no tocante à Felicidade humana. Ambos nos afirmam que a felicidade não depende de fatores externos, mas que para alcançá-la o ser necessita possuir  um estado de alma tranquilo bem como  uma mente saudável e equilibrada e que para alcançar esse estado seria necessário possuir ou desenvolver alguns mecanismos e atributos pessoais como a paz interior, a capacidade de lidar com os problemas de uma forma branda, a aceitação de si mesmo, a auto-estima, o progresso e a satisfação pessoal.
A ciência também já admite, assim como a corrente espiritualista, que o cérebro físico não pensa, ele apenas é manipulado como se fosse um instrumento utilizado pela mente que é a inteligência. Dessa forma podemos afirmar que mente e alma ou espírito são a mesma coisa.
 Então conclui-se que a essência do ser está na mente(espírito) e que esse fato é corroborado pela ciência que muitas vezes procura a cura levando o paciente a reviver fatos ocorridos na infância e também anteriormente à presente encarnação(vida passada). Isso demonstra que trazemos do passado marcas de traumas e ou equívocos que no presente nos rouba e dificulta a alegria de viver plenamente.
Observamos que cada vez mais a ciência se aproxima da espiritualidade e em muitos aspectos caminham lado a lado. Não se pode afirmar que a ciência em seu aspecto GERAL aceite e se apóie na tese Reencarnacionista  mas podemos afirmar que uma ala considerável da ciência já admite que a reencarnação é uma tese viável e real, pois que alguns profissionais até se utilizam de mecanismos de regressão hipnótica profunda, até anteriormente ao nascimento do ser para a cura de transtornos e problemas emocionais.
Por outro lado, existem passagens Evangélicas que são interpretadas pelo Espiritismo como citações e parábolas de Jesus que também confirmam a tese da Reencarnação, "....ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de novo...". Também Jesus afirmou que João Batista seria o Profeta Elias reencarnado.
Existem acontecimentos da vida que se bem analisados explicam perfeitamente e comprovam a tese da imortalidade da alma e das migrações da mesma em diversas existências.
O fato por exemplo, de crianças que precocemente apresentam habilidades e conhecimentos que a ciência não pode explicar como sendo adquiridos na presente existência das mesmas.
Outro exemplo, pessoas que nunca estiveram em determinado local mas afirmam conhecer o local e até narram fatos comprovadamente ocorridos lá e que não presenciaram nesta vida. As E.Q.M. (experiências de quase morte )largamente divulgadas pela mídia com depoimentos de pessoas que passaram por isso e narram o que viram "do lado de lá", o encontro com pessoas conhecidas que já morreram, etc.
Enfim, a Reencarnação é realmente vista com um fato racional e não um assunto relacionado apenas com misticismo ou religião.
A questão 132 de O Livro dos Espíritos nos explica a necessidade da Reencarnação cujo objetivo é levar o ser à perfeição e ao adiantamento e que para tanto é necessário saber lidar e suportar as vicissitudes da vida material e nos mostra que nascemos com um objetivo a cumprir.
Poderíamos dizer que a dificuldade para a resolução de problemas e conflitos se encontra no fato da não compreensão do que ocorre conosco e de não saber os porquês dos sofrimentos e vicissitudes. Parece que é mais fácil aceitar algo quando entendemos a razão daquilo que causa o sofrimento. 
A psicologia vem esclarecer os mecanismos de funcionamento da mente humana e nos aponta técnicas para melhor utilização dos papéis da memória bem como sua importância na saúde psicológica do ser.
O Espiritismo principalmente através da tese da Reencarnação, nos esclarece a razão da existência, de onde viemos e para onde vamos bem como os motivos das vicissitudes da vida.
Ambos, ciência e Espiritismo se complementam a fim de que possamos tentar sanar nossos traumas e conflitos e obter uma qualidade de vida melhor através do auto-conhecimento, compreensão da vida, do pensamento saudável e do progresso individual.
Por outro lado,  o ser humano em sua essência possue a sensação da Eternidade, jamais alguém conseguirá sentir que realmente um dia irá desaparecer da face da Terra porque isso seria mergulhar no vazio, no nada, num 'buraco negro".
Dessa forma a certeza da sobrevivência à morte e da Eternidade, proporciona ao ser conforto e esperança  e também motivação de haver um sentido existencial, razão para se viver, tendo em vista que a vida não seria um evento passageiro, efêmero e que não há necessidade de se viver com a avidez de quem precisa experimentar tudo com medo de que a vida chegue ao "fim".
Parece que as pessoas que vivem apesar de sua natureza imortal, sem se conscientizar muito disso, têm mais tendência à episódios depressivos, ansiedade, angustias das vicissitudes da vida e desespero diante das coisas que não conseguem resolver.
A certeza da continuidade da vida e de que jamais o ser perderá sua individualidade e que tudo o que aprender e vivenciar bem como suas habilidades e tudo o mais, serão sua bagagem eternamente , motiva o ser  ao progresso e aprendizado constante facilitando assim o enfrentamento dos problemas e a necessidade da auto-reflexão em determinada fase da vida.
E é através da auto-reflexão que chegaremos ao auto-conhecimento que consiste na base para o enfrentamento das dificuldades e limitações que ainda enfrentamos na vida. A compreensão de que temos uma razão para viver e conhecer essa razão assim como entender os porquês daquilo que vivenciamos bem como entender que todos temos um ideal na vida e descobrir qual é esse ideal se faz essencial para o alcance da paz interior e consequentemente da felicidade.
Que Deus nos ajude a alcançar a compreensão da vida e de nós mesmos a cada dia de nossas vidas, rumo à iluminação interior, à paz e a felicidade.
                                                                     Eliane

VAZIO EXISTENCIAL-AUTO-CONSCIÊNCIA

                                        VAZIO EXISTÊNCIAL-AUTO-CONSCIÊNCIA

É imprescindível descobrir a finalidade da existência e como alcançar o objetivo de ser feliz, superando as dificuldades e sabendo lidar com os momentos e eventos estressantes da existência, vivendo de maneira clara e sem culpa e usufruindo os dons da existência e aperfeiçoando-se sempre.

Na infância desenvolvemos o self até sua plenitude. O objetivo da vida humana é desenvolver todas as potencialidades adormecidas. O  Deus interno é a nossa individualidade. Esse processo depende de escolhas, da lucidez , das aspirações e dos esforços empreendidos que são resultados das conquistas já alcançadas em existências passadas.

Cada qual estagia em um nível de auto-consciência que lhe define a idade espiritual, o progresso alcançado.

Quando se adquire  a auto-consciência, realizando-se a identificação entre self e ego, torna-se possível preencher os espaços afligentes do mundo interior nunca atirando-se ao desprezo, ao abandono de si mesmo, ao vazio interior.

Deve-se mudar de atitude racional e emocional para com a oportunidade existencial, dessa forma a fé, a vinculação idealista a qualquer expressão dignificadora do ser, tornam-se referências que são estímulos  para não se perder o significado interior.

A jornada física é efêmera e isso pode nos frustrar, no entanto saber-se que o espírito é eterno nos faculta um comportamento diferente porque as leis que nos regem o destino estão escritas na própria consciência, não valendo muito as opiniões externas, sejam mediante aprovação ou reprovação.

A busca por terapias auxiliares como a meditação e a prece são  valiosas na jornada do encontro consigo mesmo  bem como para o entendimento e superação dos eventos mais difíceis da vida.

O Estudo sobre a crença no  processo reencarnatório é  imprescindível para o estudo e entendimento dos mecanismos emocionais e psíquicos do ser humano e mais à frente iremos tentar discorrer sobre o assunto, assim como nos aprofundar um pouco mais sobre os mecanismos psicológicos(self e ego) e a influenciação dos mesmos em nossa existência.
                                                  Eliane     

A BUSCA DA FELICIDADE

                                                         A BUSCA DA FELICIDADE

Hoje quero conversar sobre o tema Felicidade que nos interessa a todos com certeza, porque faz parte de nossa busca diária, incessante e de uma vida toda, ou melhor, de todas as nossas vidas, uma vez que sabemos serem várias.

O Ser vive diária e intensamente buscando a Felicidade. Vive praticamente para essa finalidade. Em tudo o que fazemos ou tentamos realizar em nossas vidas, visamos sempre o prazer, a satisfação pessoal, a alegria de viver, que seria o sentido maior da existência humana .

No entendimento geral humano, as fontes principais dessa busca desenfreada pela satisfação, alegria, felicidade e prazer estaria no prestígio social, na realização profissional, na riqueza, na beleza e saúde física, no relacionamento afetivo e sexo satisfatório, na alimentação, na juventude, na família perfeita, etc.

É bem verdade que todas essas fontes de prazer quando bem utilizadas e alcançadas com equilíbrio, moderação e parcimônia, são boas e saudáveis  e não tendem a trazer-nos consequências ruins como arrependimentos, problemas de consciência ou desequilíbrios. 

Porém quando utilizadas em excesso, no apego exagerado ou na dependência, numa busca desenfreada pelo prazer onde não há limites para nada, onde parece que sempre falta algo a mais para a plena satisfação de todos os desejos e como se as situações e momentos de estresse e tristeza não fizessem parte da vida humana, dai, por mais que se possua, se alcance todos esses atributos, parece que eles satisfazem menos a cada conquista, levando o ser a buscar cada vez mais e mais uma satisfação sem nunca alcançá-la tornando-se um círculo vicioso. 

Essa busca incessante, desenfreada unida à não aceitação dos momentos e situações de estresse e tristeza que fazem parte de a natureza humana e do estágio do mundo em que vivemos, pode levar uma pessoa à queda no precipício dos vícios, das perturbações de toda ordem, moral, física, psíquica e espiritual, tornando uma pessoa que aos olhos alheios parece ter uma vida perfeita, em um ser extremamente insatisfeito, desequilibrado e infeliz pois que não tem mais onde buscar a felicidade.

É o que aconteceu a ainda acontece com muitas pessoas até famosas que bem conhecemos e sabemos que caíram nesse círculo vicioso da fama e dinheiro, prazeres sem limites e sem poderem jamais alcançar a felicidade plena e nem sequer sentir alegria com absolutamente nada, descambando na insatisfação, tristeza, depressão e até na morte e isso porque obviamente, não souberam lidar com as situações estressantes e tristes da vida que são normais em dado momento da existência, assim como não souberam como preencher o vazio existencial da alma.

  

A medicina, principalmente na área da psicologia e  psiquiatria, já reconhece que a possibilidade da felicidade e bem estar de uma pessoa não se encontra nas coisas externas que são efêmeras , passageiras e transitórias, essa possibilidade deve focar-se na realização do Eu, na satisfação em Si Próprio, naquilo que se é, nos próprios sentimentos e pensamentos. 

A perspectiva da felicidade que se alicerça na expectativa de que a atitude das pessoas e as situações devem corresponder àquilo que se espera e deseja, se frustra, como por exemplo o afeto que se devota a uma pessoa e pode ser frustrado, tendo em vista que todas as pessoas tem suas limitações e instabilidades, e nem sempre irão corresponder àquilo que se espera delas, inclusive à reciprocidade afetiva.

Não se deve criar expectativas em relação às pessoas e situações porque isso leva à frustração e acabamos por cobrar as coisas dos outros. Devemos por outro lado desejar algo, torcer para que aconteça o que desejamos, mas nunca ter expectativas.

Realmente  acreditamos que a maior fonte de alegria do ser humano esteja na área do amor, mas não somente do amor enquanto relacionamento afetivo romântico, mas do amor Universal, pelos amigos, pelos inimigos através do perdão, pelos familiares, pelos animais, pela natureza, e sobretudo no auto-amor que seria a causa primeira  do bem estar, tendo em vista que sem amor próprio e auto-estima não podemos amar a outrem.

Focar a Felicidade no ato de saber lidar com as situações difíceis da vida e na fonte legítima  da Felicidade que é o Amor e a Solidariedade, com certeza irá abrir espaço para que as demais coisas boas venham como consequência disso. 

À questão do Amor universal, não se trata de tema exclusivamente religioso, tendo em vista que muitas pessoas que nem são adeptas de religião alguma,  já devem ter experimentado a alegria e o grande prazer em ouvir alguém dizer que é feliz por ter sua amizade, ou um carinhoso muito obrigado por você existir, ou ainda um abraço caloroso, um beijo sincero de afetividade verdadeira, ou ainda sentir que sua conversa causa aconchego, prazer ou consolo a outrem, ou sentido uma profunda alegria por ajudar uma pessoa, podendo fazer algo útil. 

Nesses momentos nos sentimos pessoas realizadas, felizes e completas. Nos momentos em que deixamos revelar nossos sentimentos mais nobres e sinceros não necessitamos de subterfúgios, fugas ou artifícios que nos tragam satisfação e alegria de viver.

 Não criar expectativa acerca de nada e de ninguém, naturalmente ter um ideal de vida que satisfaça nosso Eu interior e que nos traga alegria em existir, uma vez que não se pode viver sem um ideal na vida, aliado à qualidade do pensamento que deve sempre ser otimista, altruísta, esperançoso e benevolente, isso tudo é que nos promove uma existência de equilíbrio, paz  e felicidade. 

Certamente isso tudo não se trata de uma receita para alcançar a Felicidade, tendo em vista as diferenças e peculiaridades que trazemos em nossa personalidade, mas podem ser  dicas para o caminho em busca  do bem-estar e equilíbrio que todos nós desejamos em nossas vidas.

Que possamos ter paz, luz e equilíbrio em nossas buscas. Tenham uma vida feliz.

Eliane

Insegurança e Medo

O homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional. Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar. Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial. Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar. Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela
insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença
invisível da morte... Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude
saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas. Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades. Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi. Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece. Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.
O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam. É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta. A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.
Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto. Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lo, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava. Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-o, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.



Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.

Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Salvador, BA: LEAL, 1990.

Medo- causas, enganos e Erradicação e libertação

O medo nos acompanha no decorrer de nossa existência em várias fases, das mais variadas modalidades,  formas e intensidades. O medo é cultural e atinge a todos de maneira geral, porém quando o medo é intenso, frequente e repetitivo pode ser considerado uma síndrome, ou seja, doentio. Dessa forma vamos procurar analisar esse problema em sua estrutura básica bem como os mitos  que se escondem por detrás do medo, partindo do princípio da reencarnação.
FATORES ENDÓGENOS: Os comportamentos infelizes de reencarnações anteriores imprimem marcas no refolhos do perispírito que, por sua vez, instala no inconsciente profundo as matrizes do receito de ser identificado como autor dos danos que causou. Podem ocorrer obsessões por conta dos atos que ficaram sem regularização no passado.
FATORES EXÓGENOS: As atitudes educacionais no lar, relacionamentos agressivos na família, o desrespeito pela identidade infantil, narrativas apavorantes de adultos que as crianças ouvem,notícias, pessoas agressivas, etc, desenvolvem medos que adquirem volume à medida que o crescimento mental e emocional amplia a capacidade de conduta do ser.
Grande parte do noticiário de mídia(lixo) que se compraz em exaltar o esdrúxulo,o agressivo, o crime, contribui para a alucinação de alguns enfermos.
Esses medos sempre impedem o repouso, desencadeiam imaginativos receios e mesmo quando apoiados em ocorrências reais,aumentam de intensidade, tornando-se quase insuportáveis.
É como que se aquilo que mais se teme acontecesse, pela necessidade dessa experiência para contribuir eficazmente em favor do amadurecimento psicológico,do crescimento cultural, da realização pessoal.
A obsessão faz com que o doente não aceite ajuda. Manifestações do medo que se cultivados torna a existência um contínuo sofrimento que é o que o indivíduo mais teme: Resultantes do medo da Morte que predomina em a natureza humana, perdas, medo de escuro, altura, insetos, multidões, doenças, etc.
Assumindo-se a atitude do AMOR constatar-se-á que ele é o grande eliminador do receio do medo porque oferece resistência moral para o enfraquecimento de situações dificeis que fazem parte da evolução humana.
Ainda de maneira positiva, à vontade exerce predomínio na organização celular que bem direcionada pode gerar novos condicionamentos, sobre os quais se podem estruturar novos hábitos de saúde e bem-estar. A mente indisciplinada e invigilante tende a cultivar os medos que desenvolve uma paisagem masoquista. Perde-se a oportunidade de viver o momento feliz e mesmo os problemas que fazem parte do processo de evolução receando o que possa acontecer no futuro, e que, certamente não sucederá nunca e mesmo que suceda , nunca se apresentará conforme se pensou.
Nutrindo-se de autoconfiança pela valorização das próprias energias desmascara-se os medos. E o medo deve ser combatido porque retira o prazer pela vida.
Um exemplo: O terrível medo de amar em face da possibilidade de sofrer a indiferença ou desprezo da pessoa amada não proporciona satisfação, antes, deixa angústia pelo não experimentado.
Realizações não tentadas são muito frustrantes e o pensamento deve ser que nada na vida é fácil,tudo é aprendizado e evolução. O medo oculta-se na fantasia de tudo fácil, sem suor nem lágrimas,quando as incertezas fazem parte do ato de existir.
Se os medos NÃO ENFRENTADOS se acumulam, enfrentá-los é preciso enquanto é possível realizar os projetos de vida porque momento chega em que não se tem mais tempo, saúde e oportunidade para realizá-los.

                                                   ERRADICAÇÃO DO MEDO
A coragem de manter contato com os próprios medos é recurso terapêutico muito valioso para sua erradicação. Graças ao medo se aprende a fazer algo.
1-Consciência: de que se é portador do medo e disposição para enfrentá-lo, novos medos aparecerão, porém será mais fácil vencê-los;
2-Terapia do Amor: amar a si mesmo, ao próximo e a Deus. A si mesmo, considerando a utilidade da existência e o que a vida espera de cada um de nós. Ao próximo e a Deus, o interesse pelo bem-estar do outro, irradia-se de bondade e ternura em seu benefício. Esse intercâmbio que une as criaturas umas as outras, leva-as à afeição pela natureza e por todas as formas vivas ou não, alcançando o excelente amor a Deus, no esforço da preservação por tudo. Mantendo-se o sentimento de amor no âmago, torna-se fácil converter desilusão em nova esperança e insucesso em experiência positiva.
O amor é o antídoto eficaz para superação do medo. Quando em tentativas houverem falhas, deve-se tentar novamente detectando os erros e ficando cada vez mais forte.

                                             MEDO CAUSADO PELOS OBSESSORES
Já dissemos que por conta de atitudes equivocadas do passado sem regularização podem ocorrer obsessões, ou seja, irmãos que se acercam de nós por eventos do passado e a terapêutica mais eficiente para erradicar as obsessões são e vigilância, oração e o perdão.
Devemos ter compaixão pelos nossos erros e os dos outros. Muitas vezes nossos medos são os medos dos outros também que foram obrigados a vencê-los pelos impositivos dos compromissos abraçados.
Se muitos venceram os medos encontramos nisso os estímulos à vitória.
Na solidariedade estão os estímulos para o avanço, para a auto-estima e para o encorajamento. Mediante também à compaixão que é diluente do medo, o ser humano torna-se mais digno e saudável.
Graças a esse sentimento que se expande, na medida em que se ama, o ser engrandece-se e enriquece-se de vida envolvendo-se em paz.

Que a paz e a cura possa nos envolver a todos, erradicando de nossas almas todas as formas de medo e nos envolvendo em eflúvios de alegria e libertação.