quinta-feira, 13 de junho de 2013

pensamentos ruins


Além da inteligência lógica que é ligada ao raciocínio lógico e da  inteligência emocional que desenvolve a afetividade, socialização, etc, temos a inteligência Multifocal que é ligada à formação de pensamentos, memória, transformação das emoções etc. 
Então, relativamente à inteligência Multifocal observemos alguns itens que deverão ser trabalhados a fim de melhorarmos as qualidades dos pensamentos e consequentemente evitarmos as Más influências que podem advir desses maus pensamentos:
1-Desenvolvimento da arte de amar a vida e tudo que a promove;

3-Aprender a expor e não impor as idéias;

4-Aprender a ser solidário e fraterno, assim como aprender a perdoar, colocando-se sempre no lugar do outro e sempre desejando ao próximo aquilo que deseja para si mesmo.

5-Aprender a direcionar os pensamentos mesmo nos momentos de tensão, entendendo que esses momentos são inevitáveis na vida e com calma e fé em Deus, se torna possível controlar o estresse dessas situações;

6-Ter espírito empreendedor; não ter preguiça nem medo de batalhar por aquilo que se almeja;

7-Trabalhar as perdas e frustrações, tendo em mente que a vida é eterna, apenas a matéria se desfaz ;

8-Ser sociável, trabalhar em grupo respeitando as idéias dos outros.

Essas são algumas dicas para a melhora da qualidade do pensamento, exercitemos isso a cada dia e a cada momento tenso de nossas vidas e assim será mais fácil viver pensando positivamente.

Pense bem, pense melhor, viva feliz.

                                                        Eliane



quarta-feira, 5 de junho de 2013

TRANFERÊNCIA PSICOLÓGICA

   TRANFERÊNCIA PSICOLÓGICA

                      Paixão e amor libertador- Auto-amor- Conteúdo psicológico ANIMA E ANIMUS.

A medicina na área da psicologia humana bem como o espiritismo apregoam que sem a realização do auto-amor, um indivíduo não possue condições de amar verdadeiramente a ninguém porque sempre estará buscando em outrem aquilo que lhe falta como se possuísse um vácuo, uma espaço vazio em sua personalidade ou psique que necessita ser preenchido por outra pessoa.

Esse vácuo seria a falta de características que gostaria de incorporar à sua personalidade e que por alguma razão não conseguiu ou ainda o excesso de características desagradáveis que não conseguiu ainda retirar de sua personalidade.

Dessa forma automaticamente e sem perceber, existe uma forte tendência do ser humano à buscar nos outros aquilo que falta em si mesmo, caracterizando assim a chamada transferência psicológica ou projeção psicológica.

Essa tese pode ser  comprovada pela simples observação do comportamento das pessoas em geral e de nós mesmos e facilmente se chegará à conclusão de que normalmente se costuma exigir das pessoas coisas que nem a própria pessoa consegue realizar, exige-se a perfeição do outro como por exemplo, do parceiro afetivo quando não se possue essa perfeição. Essa projeção psicológica pode ocorrer também em relacionamentos de amizade e familiares mas é mais comum nos relacionamentos afetivos.

Um outro exemplo pode ser observado, quando uma pessoa é muito tímida ela passa a admirar as pessoas espontâneas que são falantes e  que se expressam bem, daí quem é tímido gosta de ouvi-las, de estar perto delas e se porventura ocorre uma aproximação entre elas, logo poderá surgir uma admiração maior por parte do tímido e até uma paixão. E porque isso ocorre? Porque aquilo que se admira na pessoa é aquilo que falta em si próprio e a princípio poderá parecer que aquelas  características que  o indivíduo  admira no outro e que não possue, o completa.

Mas daí o indivíduo se depara com um problema que é a possibilidade de frustração consigo mesmo por não ser como o objeto de seu desejo que tanto admira. Isso ocorre com muita frequência, muito facilmente e com muitas pessoas porque é difícil lidar com a impotência de realizar uma mudança em si mesmo que é desagradável, de modo que é mais fácil fazer a transferência psicológica para outra pessoa a fim de se realizar nela. Seria a projeção em outrem daquelas características que o indivíduo não sabe incorporar em sua própria personalidade. Essa projeção psicológica é camuflada por um falso amor ou o que costumamos chamar de paixão, atração magnética, etc. É importante ressaltar que não se trata aqui da admiração verdadeira que se pode sentir por alguém, baseada no respeito e que não atingi o auto-amor e respeito próprio do indivíduo.

Gostaria de citar, a fim de melhor esclarecer essa questão, uma passagem do livro "Lições para a Felicidade" psicografado por Divaldo Franco e ditado pelo espírito Joanna D'Angelis: ".....A afetividade é de incomparável necessidade para a afirmação dos sentimentos e da consciência humana, em razão da constituição espiritual, emocional e psíquica de que todos são constituídos. Quando irrompem as emoções em catadupas, ante o encontro com outra pessoa, que produz impacto de alta expressão, que se transforma em desejo, esse não é um sentimento de amor, mas sim de paixão. A paixão, invariavelmente, é um fenômeno de transferência psicológica, mediante o qual o indivíduo se deslumbra por si mesmo, refletido naquele que o atrai e lhe provoca encantamento. A sua porção feminina, quando se trata de um homem, ou masculina, quando seja mulher, expressas nos conteúdos psicológicos ANIMA e ANIMUS, é projetada para o outro, que passa a habitar uma galeria mitológica, tornando-se um alguém irreal que necessita ser conquistado....".

         "Anima e Animus, na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, são aspectos inconscientes de um indivíduo, opostos à persona, ou aspecto consciente da Personalidade. O inconsciente do homem encontra expressão como uma personalidade interior feminina: a Anima; No inconsciente da mulher, esse aspecto é expresso como uma personalidade interna masculina: o Animus.
É importante destacar que autores(as) influenciados pelo pensamento de Jung já discutem os pólos energéticos "Anima e Animus" sob uma perspectiva universal, levando-se em conta que o desenvolvimento da personalidade interior está regida pelo Inconsciente Coletivo. Neste sentido, podemos citar Roberto Gambini, Ginette Paris e James Hillman enquanto pós-junguianos ampliando o conceito. Podemos pensá-las numa dimensão cósmica, ou seja, pólos que abrangem variados fenômenos da cultura manifestados sob a forma destas imagens arquetípicas".

Ocorre que na maioria das vezes fantasiamos e atribuímos virtudes e belezas a outrem que não as possui, dessa forma com o decorrer do tempo de relacionamento, as verdades vão aparecendo e com elas a decepção, as cobranças de toda sorte, a rejeição, etc, descambando em desequilíbrio emocional para ambos num relacionamento insatisfatório e conflituoso  porque essa busca, seja pelo prazer sexual ou seja pela satisfação em se realizar em outrem, estão distantes das emoções enriquecedoras e nobres, ou seja, pelo verdadeiro amor que deve mover as relações afetivas.

Diz ainda Joanna D'Angelis que enquanto a paixão é feita de impulsos imediatistas e extravagantes, o amor se expressa pela ternura e pela confiança, contribuindo para o crescimento moral do indivíduo que avança no rumo de mais altas aquisições. Muitas vezes, as relações movidas pela paixão acabam por tornar-se verdadeiras disputas entre o casal, onde nenhum dos dois sai vencedor.

No verdadeiro amor o ser humano é convidado pela vida ao encontro da própria alma, e ama sem impor condições e sem gerar expectativas, aceita o outro como este se apresenta e sente segurança, não é prisioneiro dos tormentos que a paixão leva a criatura a sentir.

Observamos dessa forma, que tudo aquilo que gostaríamos de ser, ou seja, as características que desejamos incorporar à nossa personalidade, ou ainda aquilo que gostaríamos de realizar no entanto não temos coragem, porque não nos sentimos capazes, ou ainda por algum motivo esteja bloqueado e inativo em nós por alguma razão deve ser em primeiro lugar reconhecido para depois ser trabalhado, buscando em primeiro plano a auto-realização.

Somente através da auto-realização, do auto-amor e da consciência tranquila poderemos ser criaturas felizes realizadas e saudáveis.

Indubitavelmente o amor por outro ser é uma grande fonte de alegria e realização, no entanto somente através do auto-amor libertaremos nossa emoção de conflitos e  traumas, inclusive do passado assim como quaisquer outros entraves para que libertos possamos nos doar a outrem naquilo que temos de melhor e mais puro em nosso ser.

O auto-amor consiste no ato de nos admirarmos sem arrogância ou orgulho porque o amor próprio não implica em vaidades de espécie alguma mas sim no desenvolvimento de nossos potenciais que estão adormecidos e inativos bem como no desenvolvimento de nossas capacidades e qualidades que  com certeza todos nós possuímos e que nos cabe descobrir.

                                                                           Eliane