quarta-feira, 15 de abril de 2015

FELICIDADE SEM CULPA

                                                         FELICIDADE SEM CULPA



                                                              CAUSAS DA CULPA

Nessa oportunidade iremos fazer uma análise sobre a CULPA e  suas consequências na vida, saúde e felicidade individual bem como sobre a terapia libertadora para esse conflito que assombra a vida de muitas pessoas.
  
Muitos indivíduos já conseguem entender que a felicidade real é conseguida através de um estado íntimo de paz que está ligado à liberdade somada à responsabilidade de assumir-se a própria vida e as atitudes e decisões que se toma. A realização da felicidade depende de como o indivíduo pensa e sente as coisas que o rodeiam.

Obviamente que um estado íntimo de paz não pode ser alcançado quando o indivíduo sente culpa, tendo em vista que a maioria das pessoas em dado momento da existência se sente culpado por algo que muitas vezes nem entende o motivo, é importante  questionar e entender a questão da culpa, sua origem, consequências e  libertação a fim de se obter a paz indispensável ao bem estar e felicidade.

A culpa pode ser resultado de duas causas psicológicas: uma que tem origem na infância em decorrência da má educação realizada por pais e educadores equivocados e a outra procede  do passado, da consciência que se sente responsável por males que haja praticado em relação a outrem. Grande parcela de pessoas reencarnam com culpa por causas, atitudes e comportamentos equivocados e anteriores à presente encarnação instalando no indivíduo conflitos e transtornos significativos.

No primeiro caso, em virtude de uma má educação, pode instalar-se o processo da culpa, principalmente quando o educador impede que a criança desenvolva sua própria identidade, obrigando-a a concordar com sua maneira de pensar . O que ocorre é que pais e educadores transmitem para as crianças as suas frustrações e inseguranças a fim de se realizarem a si mesmos em detrimento do que é melhor para a criança e  obrigando-a a agir conforme sua maneira de pensar não respeitando a individualidade e visão da existência humana em desenvolvimento e formação.

Dessa forma,  constrangida a mentir a fim de não ser punida,  a criança passa a agir pela aparência como forma de conveniência frustrando-se profundamente e perturbando seu caráter moral que perde as diretrizes de dignidade, os referenciais do que é certo ou errado.

Noutras circunstâncias os pais cumulam a criança de brinquedos e presentes, numa atitude igualmente infantil a fim de escaparem da responsabilidade de dar atenção aos filhos, não dispensando aos mesmo a atenção e diálogo indispensáveis para o crescimento saudável emocional e psicológico.

Porém ao invés da criança tornar-se independente como pretende os pais, ela se torna dependente e incapaz de dizer não e de ser coerente com o que realmente pensa, sente e deseja temendo a punição e repreensão. E daí a criança passa a negar-se e essa conduta leva invariavelmente a uma atitude de agressão ao tentar expressar pensamentos próprios e também à prepotência na maneira de traduzir um pensamento que é oposta àquilo que aprendeu.

A educação deve ser o contrário disso, a criança deve aprender a ser autêntica e a expressar seus pensamentos e sentimentos mesmo que isso traga algum ônus para a mesma.

Esse panorama  educativo equivocado causa na criança insegurança na forma de proceder por conta da tentativa de agradar aos outros e a si mesmo e assim, cada vez que o indivíduo necessita definir rumos de comportamento é desencadeado um processo de CULPA. A culpa pode se apresentar cada vez o que indivíduo tente viver a independência porque sentirá espécie de traição e desrespeito àqueles que o criaram e educaram.

No entanto esse comportamento denota imaturidade dos pais e  educadores que deveriam contribuir para a independência e felicidade dos educandos e filhos tornando-os autênticos, auto-suficientes  para poderem ser felizes.

 Além do que, no mais das vezes, esses mesmo pais e educadores que equivocadamente incutiram culpa nos educandos, ainda passam futuramente a cobrar considerações  e pagamentos pelo que fizeram aos filhos, dizendo-se abandonados e queixando-se de ingratidão quando seus filhos tentam seguir suas vidas conforme suas aspirações de felicidade e liberdade, continuando pela vida afora e até depois de sua morte a provocar sentimentos injustificáveis de culpa numa conduta manipuladora e imensamente infeliz.

No segundo caso, a culpa é resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltada para dentro, em forma de sensação de algo que foi feito erradamente.

A maioria dos indivíduos já renasce com o sentimento de que precisa sofrer a fim de se redimir de erros do passado, já que esse procedimento preexiste à vida física, entendendo-se que no mais das vezes esses sentimento não é consciente porque os registros das lembranças que provocam esses sentimentos se encontram instalados na área do inconsciente humano. Dessa forma o MEDO  se instala na psique humana em decorrência dessa carga de culpa e necessidade de sofrimento que supostamente purgariam e redimiriam a criatura desses equívocos de vidas passadas. Trata-se do conflito instalado.

Quando a ação negativa foi cometida, a falta de evolução pessoal e espiritual que consequentemente causam sentimentos negativos como raiva, vingança, etc, não permitiram a avaliação do erro cometido, porém com o decurso do tempo vem o remorso que gera a identificação do erro, mas não se fez acompanhar de coragem para a reparação do mesmo transferindo para os arquivos do Espírito o conflito em forma de CULPA.

Dessa forma, qualquer fator que cause a associação de idéias pode trazer à tona no indivíduo que se sente culpado, a lembrança inconsciente do delito cometido. Dai o indivíduo procura recurso na auto-punição como mecanismo libertador para a consciência responsável.  Apresenta-se como uma forte impregnação emocional em forma de lembranças inconscientes, nos sonhos, etc.


                             CONSEQUÊNCIAS DA CULPA NÃO RESOLVIDA
.
Achar que necessita sofrer para se redimir ou "pagar" os erros cometidos é extremamente prejudicial ao equilíbrio do ser que deve ao invés disso, assumir as consequências de seus atos e procurar corrigi-los o mais breve possível.

Esse sentimento  de culpa gera diversos tipos de distúrbios psicológico e doenças no mais das vezes de difícil solução como por exemplo o medo já citado, a depressão e a síndrome do pânico  e em casos mais graves pode conduzir a atos extremos de conduta equivocada como o homicídio e impulsos psicopatas como no caso dos criminosos seriais. A culpa é algoz persistente e perigoso e encontra sintonia com as paisagens mais escuras da personalidade humana  porque os conflitos  e mesquinhezas dos sentimentos nutrem-se da presença da culpa e por essas razões o indivíduo que se sente culpado merece orientação psicológica urgente.

Como diz Joanna de Ângelis:"... A culpa inibe e desarticula os mecanismos da fraternidade tornando o indivíduo arredio, triste, infeliz e desmotivado. A depressão acontece porque todas as ações do indivíduo são policiadas pelo MEDO de cometer novos desatinos...".



Esse quadro frequentemente conduz à criatura a uma peculiar situação de escape e fuga levando a pessoa a justificar indevidamente erros e equívocos afirmando que é NORMAL errar, como de fato o é mas não de forma que se perpetue os erros, inclusive prejudicando outras pessoas e  nunca fazendo a devida análise e enfrentamento a fim de corrigir seus atos equivocados.

A pessoa que sente culpa tem uma vida atormentada pela sua insegurança imensa e  tudo quanto lhe ocorre acredita ser punição e consequência dos atos errôneos cometidos mesmo as ocorrências corriqueiras, normais e banais da existência.

A raiva e o desejo de vingança são sentimentos também comuns desenvolvidos pela infância conflituosa quando ocorre algo ruim aos pais ou  à morte dos mesmos a culpa automaticamente já se instala como liberação do desgosto que sente, provocando dor e arrependimento no indivíduo que na verdade é um enfermo a descarregar um conflito através da culpa não resolvida.

Esses comportamentos doentios castra as iniciativas do indivíduo que dificilmente consegue concluir algo que inicia assim como perde a criatividade e vontade para as coisas e desencadeia outros processos autopunitivos que a pessoa não se dá conta. Também como forma de esconder o conflito, a pessoa desenvolve a autocomiseração, auto compaixão se achando o eterno "coitado" sempre desviando a causa de seus tormentos para as coisas e pessoas,  quando o correto seria a liberação do estado emocional através da racionalização e reconhecimento do problema e reparação dos erros.

Em casos extremamente graves, a culpa pode desencadear perturbações emocionais que induzem a comportamentos criminosos em face de repressões de agressividade, de sentimentos muito negativos que não foram enfrentados e que empurram para a traição e abismos mais sombrios da personalidade.

O indivíduo se sente desvalorizado e aflito com idéias pessimistas e ruins, nos criminosos seriais por exemplo, ocorre uma fragmentação da mente incapacitando o seu portador a uma avaliação em torno dos próprios atos anulando seus sentimento e sua lucidez. São indivíduos que de alguma forma bloquearam a culpa que sentem se satisfazendo com as armadilhas que preparam às suas vítimas.


                                              TERAPIA DE LIBERTAÇÃO DA CULPA




O arrependimento deve ser um fenômeno natural de avaliação das ações mas não se deve deixar tornar-se uma chaga a atormentar à vida, enchendo-a de mal-estar, medo e desconfianças. Reprimir a culpa ignorando-a é tão negativo quanto aceitá-la como ocorrência natural, sem discernir a gravidade das ações erradas praticadas. Natural é o arrependimento e não a culpa.

O arrependimento é uma culpa saudável e é necessário ser responsável pelos atos cometidos, porém ser responsável não significa ficar se martirizando  pelo que se fez de errado e sim corrigir os erros.

A responsabilidade é necessária porque se assim não fosse, não se teria ordem no mundo porque ninguém reconheceria nada de errado que fez e perderia-se o controle da situação e a sociedade e os relacionamentos humanos transformariam-se no caos.

Todos os indivíduos cometem erros, alguns de natureza grave, de modo que deve entender-se isso como um evento natural do desenvolvimento espiritual e psicológico humano, porém é realidade que todo indivíduo tem a necessidade  de evolução psicológica, espiritual, emocional e intelectual e para isso nasceu e adiar isso só traz sofrimento, perturbação e dor.

O antídoto mais eficaz para combater a culpa é o PERDÃO e  é necessário desenvolver a capacidade e coragem de pedir perdão bem como de perdoar a outrem que por sua vez exige também o desenvolvimento da HUMILDADE que constitui a terapia libertadora da culpa.

Desenvolvendo a humildade, o indivíduo pode e consegue se perdoar assim como perdoar a outrem obtendo a paz almejada e liberando-se da dor que a culpa causa, visto que a paz e a culpa não podem conviver juntas, uma elimina a outra.

Muitas vezes é necessário perdoar não só a vítima ou à comunidade como  a si mesmo. O auto-perdão é fundamental para não se instalar o processo de culpa, daí a necessidade de se distinguir bem o arrependimento e a culpa.

A maturidade emocional e reflexão leva à consciência do erro cometido e a necessidade de reparação é  necessária e indispensável recurso que deve ser feito o mais breve possível e que se realiza através do auxilio àquele a quem se ofendeu ou prejudicou.

No caso da culpa inconsciente que é aquela que provém de existências passadas e estão nos arquivos inconscientes da mente, elas podem ser reconhecidas através de certas angústias sentidas e não muito justificadas, inseguranças, medos injustificados e exagerados, insatisfação permanente e também o sentimento de não achar-se merecedor das coisas boas que possam suceder na vida, esses sentimentos identificam a culpa inconsciente. Alguns desses conflitos podem ser liberados também através de sonhos.

Nesses casos a reparação de erros não exatamente identificados mas sabendo que eles existem, o indivíduo deve agir de forma positiva em relação à vida, melhorando a qualidade de seus relacionamentos através do desenvolvimento do sentimento de fraternidade, solidariedade e compaixão com o semelhante e também do trabalho de edificação e crescimento moral e espiritual.

A criança não tem idéia da responsabilidade de deveres no entanto sabe o que é correto ou não praticar, não resistindo à pratica de ação errada vem a vergonha pelo que foi feito, causando fugas psicológicas que irão repercurtir na fase adulta então é comum também que o sentimento de vergonha se instale no período infantil.

Dessa forma a culpa é resultado do que foi feito de errado e a vergonha é o reconhecimento da irresponsabilidade, da ação negativa que foi praticada.

As pessoas sonham com o paraíso  de deleites e conquistas fáceis porém isso é impossível, a prudência recomenda não desejar isso porque essa atitude anula a capacidade de realização visto que a felicidade só pode ser alcançada através de esforço e trabalho, bem como da busca do auto-conhecimento.

O conhecimento de si mesmo é primordial para a libertação da culpa porque no mais das vezes , o indivíduo busca a causa dos problemas no exterior, fora de si mesmo, no destino, nas coisas e nas pessoas não entendendo e não aceitando que ele mesmo atrai os problemas de sua vida, já que o registro desses equívocos de épocas transatas não estão instaladas no consciente e sim nos arquivos de seu inconsciente.    

Tomamos por base aqui o estudo do espiritismo porque ele veio para tornar os indivíduos livres e para tirar aqueles limites impostos pelas religiões, pelos educadores e pela sociedade em geral.

A libertação bem como a realização da felicidade depende de como uma pessoa pensa e sente as coisas que a rodeiam.

Não é verdade  por outro lado, que uma pessoa nunca possa sentir raiva ou outros sentimentos semelhantes, o problema é a forma como reage diante desses sentimentos. Um bom exemplo são os conflitos domésticos, esse tipo de conflito deve ser resolvido pela empatia, apenas o uso da razão não pode resolver esse tipo de conflito.

É saudável que o indivíduo expresse seus sentimentos e emoções sem no entanto se permitir o descontrole emocional que leve à consequências mais graves.

Faz-se necessário que o indivíduo faça uma reforma íntima para  possa educar sua forma de reagir, tornando-se uma pessoa branda, controlada emocionalmente e independente em suas atitudes e reações, assim como trabalhar a fim de extirpar a culpa de sua vida tornando-se uma pessoa  mais feliz.

A saúde mental e comportamental impõe a liberação da culpa, é necessário que esses sentimentos venham à tona ainda que perturbadores e que se utilize do discernimento para avaliar sua conduta e a qualidade de suas ações bem como efetuar as reparações quando equivocadas e o prosseguimento delas quando acertadas conquistando-se o equilíbrio, a auto-segurança e a paz.

Toda pessoa deve pensar no Deus de amor e iniciar o processo de recuperação da consciência madura que levará à felicidade. Todos tem direito a uma nova chance diante de Deus que é pai e mãe, portanto sempre é possível reiniciar.

Aceitar os limites e a própria natureza e ir em busca da superação das dificuldades, essa é a meta.
É importante que cada indivíduo evoque seu eu espiritual que já passou por várias experiências e possue capacidade para superação e para tanto, basta que reúna forças e disposição para esse trabalho, antes de deixar-se consumir por incertezas e medos, deve trabalhar seu equilíbrio e busca da paz através da reflexão, estudo e oração, convertendo as incertezas e medos em auto confiança e harmonia pessoal.

Errar faz parte do aprendizado, ter vontade e mover forças para aprender e não errar mais é decisão individual. Procurar aprender é favorável e culpar-se é extremamente desfavorável.

Reconhecer os equívocos, mudar a energia de raiva dando outra finalidade para esse sentimento é essencial para o processo de libertação da culpa e do medo. Quando o indivíduo muda o sentimento negativo para sentimentos positivos de perdão, alegria e amor, passa a se sentir parte da Divindade porque Deus se expressa no ser humano quando o mesmo aprende a amar.

O indivíduo deve saber ter, possuir. Se já possue o necessário, deve saber lidar com o que tem gerando prosperidade individual e coletiva a fim de não sentir culpa por ser egoísta. Se não têm ainda o que deseja e necessita,  aprender a conquistar o que deseja a fim de de não se sentir incapaz.

É preciso aprender a ter calma, fazer silêncio mas o silêncio produtivo, isto é, aquele que vai permitir ao indivíduo pensar no conflitos, estabelecer metas e redirecionar a necessidade de expressão.

A felicidade é o resultado de certa satisfação material mais o equilíbrio emocional e mais o encontro com a espiritualização própria .

É preciso aprender a ouvir o coração, principalmente quando a razão está confusa.

A culpa resulta em depressão quando leva o indivíduo à alienação da realidade, a falta de vontade de fazer as coisas que normalmente faz. A pessoa fica alheia porque está vivendo em um tempo e espaço fora do contexto atual.  A solução para esse quadro depressivo seria se envolver e se implicar com a própria vida e nas coisas que a ela se relacionam.

Deve-se compreender também que a sensação de ser só na vida e incompreendido é natural. Essa experiência resulta da singularidade do ser, do fato de que ninguém é igual e que cada ser possue sua natureza própria.  É importante perceber a diferença entre a imagem que as pessoas passam e o que elas realmente são.

Não se deve criar expectativas sobre as pessoas porque isso trará decepção que também pode resultar em depressão e raiva. A raiva por sua vez também gera a culpa.

A desilusão e desencanto com as pessoas acontece por conta disso, da expectativa que se alimenta em relação aos outros. O fato de admirar o externo e não amar verdadeiramente.

Amor só acontece verdadeiramente com a convivência, ocorre que mentalmente o indivíduo faz exigências em relação ao comportamento dos outros e deseja que sempre ajam de acordo com o que conhece e espera das pessoas.

Deve-se compreender que todo ser humano deseja mostrar o melhor de si. Desiludir-se é necessário porque se iludiu na realidade, e a decepção é a visita da verdade, portanto tem um lado positivo. Para ser feliz é necessário superar o desencanto porque o amor deve existir de espírito para espírito de não de ego para ego. Deve-se tirar essa lição do desencanto e não sentir auto-piedade e raiva.

Ser agredido também comumente leva o indivíduo à magoa, tristeza, depressão. Imediatamente vem o desejo de revide e agressão tendo em vista o sentimento de que foi inferiorizado. A raiva é um instinto natural de defesa, porém deve ser canalizada a fim de não gerar sentimento de culpa por agredir a outrem.

É necessário aprender a reagir, não necessariamente calar-se pois isso causa mágoa, mas reagir com palavras e sentimentos bem direcionados. Reagir não porque se acha superior mas sim para não ser inferior, deve-se fazer o outro, o agressor  perceber algo de bom e  que deve respeita-lo porque é merecedor, é digno de respeito.


                PRINCIPAIS CULPAS QUE INTERFEREM NA FELICIDADE - TERAPIA LIBERTADORA

1-Cometimento de aborto ou intenção de fazê-lo - Terapia: Aprender a valorizar a vida e a família;
2-Traição Conjugal - Terapia: Trabalhar a afetividade, desenvolvê-la. Nesse contexto, o sexo serve para que o ser humano possa desenvolver a afetividade. Quem trai tem vida ambígua em relação a afetividade;
3-Desagrado aos pais - Terapia: A partir de determinada idade, o indivíduo deve se desligar psicologicamente dos pais para ser senhor de sua encarnação. Todo indivíduo tem o direito à escolhas;
4-Por haver sido ingrato - Terapia:Deve-se  trabalhar para gratificar as pessoas, se não há possibilidade de voltar ao passado e fazê-lo, deve-se gratificar outras pessoas;
5-Por ter ofendido a alguém - Terapia:Controlar a raiva;
6-Por ter perdido tempo na vida- Terapia: Recomeçar agora as coisas deixadas para trás ou iniciar de imediato as propostas e objetivos de vida;
7-Por haver cometido omissão - Terapia: Tentar resolver de imediato o que gerou bem como o que foi fruto da omissão;
8-Por não ter sido bons pais - Terapia:Tentar de imediato ser melhor pai ou mãe, adoção de filhos, etc.

Falamos acima que um dos motivos muito frequente  do sentimento de culpa encontra sua causa na psique por conta de equívocos cometidos em encarnações passadas, daí se instala a culpa pelo sentimento oculto de que é necessário se redimir e que se deve pagar pelo mal causado.
O  indivíduo não deve se  culpar nunca , porque isso não colabora para a solução dos problemas atuais e das questões do passado, porém deve sempre  assumir as consequências dos seus atos, porém sempre pensando no bem.
O universo conspira a favor de quem pensa no bem. As regras que o ser humano em geral tem seguido  não tem lhe proporcionado faz e felicidade. É preciso conhecer as "regras da vida" e como elas funcionam em cada caso em particular.
Ao invés de sentir culpa, o indivíduo deve se reconhecer ignorante que necessita aprender. A reencarnação não é para o espírito pagar por erros do passado e presente e sim para aprender com esses erros.
Nunca se deve imaginar uma punição, não se deve atrair dores e medos. E para isso, é muito importante o  reconhecimento de que Deus é pai e portanto deseja o bem e a felicidade de seus filhos, deseja que seus filhos aprendam e não que sofram.
Constantemente o indivíduo deve rever seus valores e crenças para que não se tornem suas algemas.
É importante em algum momento da vida que o indivíduo descubra e  conte para alguém o motivo de
sua culpa a fim de desabafar e mais facilmente conseguir resolver suas dificuldades através da empatia e ou terapia.

        Paz e Luz a todos.