DEPRESSÃO DA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
E não somente por isso, também devido à demora na evolução moral e espiritual humana, a depressão e medo têm tomado conta das pessoas cada vez mais.
E como temos falado em algumas reflexões, sem querer ser negativo mas retratando o que vem ocorrendo, a realidade é essa.
A alegria e esperança estão cada vez mais em baixa.
As pessoas estão sem esperança, muitas inclusive em estado grave porque simplesmente não querem mais viver, e outras tantas dão termo à própria vida por sentir desamparo profundo e depressão.
E são duas as principais causas são essas:
sentimento de desamparo e medo do fim.
O sentimento de desamparo está meio geral porque na verdade, as pessoas não estão confiando umas nas outras.
Estão sentindo que não podem contar com ninguém.
Esse sentimento de falta de confiança está geral, porque tudo está vindo à tona, daí as qualidades também mas principalmente os defeitos de personalidade estão despontando, e isso tem afastado cada vez mais uns dos outros.
É como se antes vivêssemos enganados, iludidos.
Agora, as pessoas se afastam porque enxergam mais os defeitos uns dos outros, ou seja, estão " caindo na real", e não há tolerância.
Em alguns casos é porque as pessoas são consideradas "traíras", ou seja, falsas e indignas de confiança, outras porque são de partido político diferente e por isso o caráter passa a ser duvidoso, outras porque são de religião diversa onde não há acordo de aceitação porque se mostram de ideologia muito diferente, uns acham outros muito agressivos, outros acham uns muito omissos, e por ai vai.
E isso, nos depoimentos que ouvimos das pessoas, está acontecendo dentro das famílias e entre amigos também.
Isso é altamente deprimente porque dependemos uns dos outros para viver, somos interdependentes, e sem relacionamentos profundos, deprimimos.
Então, o afastamento de amigos e familiares muito próximos, causa muita decepção e tristeza na alma.
Mas ai é que entra uma questão: Até que ponto estamos certos repudiando e nos afastando das pessoas porque elas se mostram diferente do que achávamos ou esperávamos?
Novamente é oportuno lembrar da frase de Emmanuel pelo Chico Xavier: " Só se desilude quem se iludiu".
Já que não vivemos uns sem os outros, será que não deveríamos ter mais tolerância com as diferenças?
Ai é que está o problema. A verdade é que temos que aceitar as pessoas como elas são, isso não significa concordar com todos, mas aceitar e respeitar à todos, ou seja, devemos nos adaptar às diferenças, Aprendendo a administrar as relações.
Não aceitamos os outros como são porque não aceitamos nem a nós mesmos.
Se a gente parasse para uma auto-análise, chegaríamos à triste conclusão que no mais das vezes não confiamos nem em nós mesmos.
E isso nada mais é do que falta de auto amor.
Nós temos que confiar em nós mesmos em primeiro lugar.
Poder contar conosco mesmo a qualquer hora, ter a certeza que vamos tomar as melhores decisões, que vamos fazer o melhor por nós mesmos, sempre.
Porque daí não ficamos sempre esperando as coisas dos outros, ficamos mais tranquilos em relação à atitude alheia.
Se a pessoa for como expectávamos, ótimo. Se não corresponder às expectativas, vida que segue. A gente fala: que pena e segue adiante.
Porque na realidade não devemos criar muitas expectativas em relação aos outros, porque nunca sabemos com certeza como as pessoas agirão e reagirão diante das situações da vida.
Nós só podemos ter expectativas em relação à nós mesmos, como nós iremos agir e reagir diante das situações que a vida nos apresenta.
Então é bom compreendermos que a depressão e desamparo ocorrem por falta de confiança em si mesmo, por falta de confiança na própria força.
Sempre temos refletido sobre a vida ser cíclica e impermanente. Tudo aqui na Terra é impermanente, nada é fixo e nem permanente aqui.
As pessoas entram e saem de nossas vidas.
Então, nós precisamos desenvolver nossas capacidades e potenciais, desenvolver força moral, emocional e espiritual para saber e sentir que quando tudo e todos nos faltarem, nós teremos a nós mesmos.
Isso é auto-amor, não se largar a mercê da vontade alheia e das situações.
Porque nos esforçando para desenvolver nossas potencialidades, para aprendermos cada vez mais e nos espiritualizarmos cada vez mais, teremos a certeza de que teremos à nosso favor tudo o que aprendemos e desenvolvemos.
Esse desenvolvimento de potenciais e capacidades vai dando uma força e segurança de que faremos sempre tudo por nós, que nossa mente, nosso corpo, nosso cérebro sempre irão trabalhar a nosso favor.
É preciso ter a convicção e certeza de que sempre seremos por nós mesmos se não tivermos ninguém no momento que seja por nós.
Já repararam como em situações difíceis, a determinação e vontade dão uma força descomunal que as vezes desconhecíamos que possuíamos?
Então, sentimos medo e tristeza e nos decepcionamos muito com os outros porque colocamos nossa confiança e expectativa nos outros.
Não, não devemos mais agir assim. Devemos entender que as outras pessoas têm seus limites e fragilidades também.
Cada um está vivendo seus dilemas existenciais, que muitas vezes nem imaginamos quais sejam.
Todos estão caminhando e vivendo esse momento difícil de transição planetária assim como nós estamos.
Todos estão lutando contra seus conflitos e limitações também e também estão tentando, cada um a seu modo, se adaptar, ser feliz também.
Então, apesar de nossa natureza ser a interdependência, é preciso reforçar o auto-amor e auto-cuidado.
Assim se o outro vier, bom e belo, se não vier, bom e belo também.
Esse preparo psicológico e emocional nos alivia em relação à conduta alheia. Nos tira do controle dos outros sobre as nossas emoções.
Não podemos e não devemos colocar nossa vida e emoções nas mãos dos outros por melhor que sejam.
Isso nos traz a paz, segurança e tranquilidade emocional.
Agora, em relação ao outro motivo que vem causando tristeza e angústia, que é o medo do decurso do tempo. O sentimento RUIM de que o seu tempo está acabando, está chegando ao fim sem se concretizarem os sonhos e objetivos que acalentava na alma.
Já repararam como em situações difíceis, a determinação e vontade dão uma força descomunal que as vezes desconhecíamos que possuíamos?
Então, sentimos medo e tristeza e nos decepcionamos muito com os outros porque colocamos nossa confiança e expectativa nos outros.
Não, não devemos mais agir assim. Devemos entender que as outras pessoas têm seus limites e fragilidades também.
Cada um está vivendo seus dilemas existenciais, que muitas vezes nem imaginamos quais sejam.
Todos estão caminhando e vivendo esse momento difícil de transição planetária assim como nós estamos.
Todos estão lutando contra seus conflitos e limitações também e também estão tentando, cada um a seu modo, se adaptar, ser feliz também.
Então, apesar de nossa natureza ser a interdependência, é preciso reforçar o auto-amor e auto-cuidado.
Assim se o outro vier, bom e belo, se não vier, bom e belo também.
Esse preparo psicológico e emocional nos alivia em relação à conduta alheia. Nos tira do controle dos outros sobre as nossas emoções.
Não podemos e não devemos colocar nossa vida e emoções nas mãos dos outros por melhor que sejam.
Isso nos traz a paz, segurança e tranquilidade emocional.
Agora, em relação ao outro motivo que vem causando tristeza e angústia, que é o medo do decurso do tempo. O sentimento RUIM de que o seu tempo está acabando, está chegando ao fim sem se concretizarem os sonhos e objetivos que acalentava na alma.
O que pensar disso?
Mas que tempo está acabando?
Esse tempo que vivemos aqui que tem começo, meio e fim?
Como os números de uma régua?
o tempo linear é finito.
A sua trajetória é circunscrita por uma linha histórica determinada – tem começo e fim.
O que fazer em relação à esse sentimento cruel, essa angústia que toma conta quando pensamos e sentimos a finitude?
Precisamos sair desse padrão de pensamento de tempo linear.
Temos que entender que esse tempo só funciona para a materialidade.
E porque temos que sair? simplesmente porque isso é ilusório, mentiroso, nós não somos matéria, somos espíritos.
Quando iremos entender que não somos um corpo que tem um espírito, somos um espírito que está temporariamente em determinado corpo?
A matéria só irá parar de judiar quando entendemos isso.
Se essa realidade é vaga, está apenas no plano das idéias, por mais que você se diga espiritualista mas sem vivenciar isso, continuará sofrendo.
Temos que entender que o tempo nos planos espirituais são ELÍPTICOS, ou seja, CIRCULARES ou OVAIS, como quiser entender.
No Tempo Circular, não se distingue nitidamente o início, o meio e o fim. Qualquer ponto do círculo pode ser o princípio ou o final. Diferentemente do Tempo Linear, no Tempo Circular o passado é uma força vivaz que dialoga com o presente, sem início, meio e fim, mas uma continuidade, onde sempre estamos progredindo.
As pessoas que se dizem videntes conseguem ver o futuro por isso. Na verdade são acessoradas por espíritos que estão no tempo circular? conseguem de qualquer ponto ver o futuro, mas independente disso, nem sempre acertam.
Essa vida, onde estamos nessa fase de transição, é apenas um ponto nesse tempo interminável de nossas vidas.
O tempo não acaba nunca, porque esse tempo linear só existe em planetas pouco evoluídos.
Precisamos entender definitivamente que nossa vida é continua, a idéia de fim é ilusória.
Se não entendermos e vivenciarmos isso de uma vez por todas, o medo, angústia depressão e tristeza não irão embora.
Como não iremos temer o fim de tudo se não aceitamos o fim? Porque está impresso em nosso psiquismo, em nossa alma a vida imortal.
Percebe? não tem como acreditar em fim da vida sem deprimir.
Na verdade temos tempo para tudo, somos Imortais.
Então temos que viver essa realidade, não existe término.
Essa angústia e depressão sobre a passagem do tempo e medo do fim, acontece por causa do APEGO À ILUSÃO DA MATÉRIA, não acreditando e não vivenciando a realidade de que a vida continua machuca, amedronta e leva à depressão.
O mundo machuca demais aos que são materialistas.
É preciso mudar isso agora, saber que apenas falamos tchau aqui para quem amamos, mas também falamos oi para quem reencontramos lá, e vice-versa.
Joanna de Ângelis nos ensina e alerta que é sempre é bom pensar que hoje pode ser o último dia aqui na Terra.
Sim, mas não de forma pesada, triste e negativa, não
Ela recomenda vivermos essa realidade, mas de forma leve, normal, como quem espera uma viagem, ou uma mudança de cidade.
Quando agendarmos uma viagem achamos negativo e ruim?
Claro que não, achamos divertido, vamos para lugares diferentes, ver outras pessoas, passear em outros lugares e desfrutar de novas paisagens.
Precisamos passar a agir assim para combater o medo do fim.
Devemos viver aqui plenamente, fazendo o nosso melhor, usufruindo do que Deus nos dá para nos ajudar a viver aqui na matéria, mas com consciência de viagem, passagem, naturalmente, tranquilamente. Assim deve ser.
Essa atitude levada a termo, esse exercício continuo, levará ao hábito mental de finitude material e infinitude espiritual.
Isso irá, pouco-a-pouco conduzir à paz, à tranquilidade, ao amadurecimento e busca por maior espiritualização e moralização.
Consequentemente, isso nos ajudará a desenvolver melhores relacionamentos com as pessoas, ou seja, tudo de melhor irá acontecer em nossas vidas, e o medo vai pouco a pouco indo embora.
Isso é uma expansão consciencial maravilhosa, curativa, um salto quântico incrível.
É preciso expandir a consciência nesses dois sentidos principalmente:
Primeiro, Buscando o desenvolvimento do
Auto-amor, investindo em nossa própria força e capacidade e nos apegando à isso, tirando dia-a-dia a nossa expectativa sobre as outras pessoas. Jamais nos permitindo ficar emocionalmente nas mãos de outrem.
E segundo, saindo do pensamento do tempo limitado linear para passar para a vivência do tempo infinito circular, nos desapegando da ilusão da matéria e vivenciando cada dia mais a realidade de almas imortais que somos. Investindo em dons e capacitação que levaremos para o infinito.
Com certeza essas ações irão nos ajudar a combater o MEDO e ANSIEDADE e nos conduzirão à paz e uma vida mais feliz, na certeza de que essa vida jamais se extinguirá. Vamos buscar desde já viver essa realidade.
Pensemos nisto.
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